Lendas dos 7 Mares – O Holandês Voador
Longos dias e belas noites, nobres marujos! Você já ouviu falar do Holandês Voador? Arrr. O assunto de hoje é tratado aos sussurros aqui no Corsário Esmeralda, mas o capitão disse que não devemos temer tanto as lendas dos sete mares. Bem, Don Alcides tem a coragem que nem todos nós aqui temos. Dos Barbados acredito que uns dois temem mais que a morte a história que vou contar.
Em Tortuga (ou em qualquer lugar, digo eu) muitos contam histórias sobre avistamentos do Holandês Voador. Dizem que basta avistá-lo para que a maldição caia para todos. A verdade por trás da lenda se perdeu, dizem alguns. Don Alcides porém me emprestou um grande livro mágico, com o nome meio apagado — “Qoogl” — que basta eu dizer o que procuro e ele dará respostas. Pois bem, pedi ao livro que me contasse sobre a maldição de Hendrick Van Der Decken.
Sumário
Assim está na escritura mágica sobre o Holandês Voador:
O “The Flying Dutchman” (em português, holandês voador) refere-se ao capitão do navio, e não o próprio navio. Vários navios ao redor do mundo são conhecidos como “The Flying Dutchman”, mas a história que segue é do original, localizado ao largo do Cabo da Boa Esperança.
O capitão do navio, Hendrick Van Der Decken, estava viajando em torno do Cabo da Boa Esperança, sendo o destino final Amsterdam. Durante uma terrível tempestade, Van Der Decken se recusou a desviar o barco, apesar dos pedidos da tripulação.
Monstruosas ondas arrebentavam o navio enquanto o capitão cantava canções obscenas, bebia cerveja e fumava cachimbo!
Finalmente, sem opções restantes, muitos dos tripulantes se amotinaram. O capitão despertou de seu estupor alcoólico e matou o líder do motim, atirando seu corpo ao mar. Acima dele, as nuvens se abriram e uma voz veio dos céus: “Você é um homem muito teimoso”, a que o capitão respondeu: “Eu nunca pedi uma viagem tranquila, eu nunca pedi nada, então caia fora antes que eu atire em você também”.
A maldição da tripulação fantasma!
Van Der Decken mirou o céu, mas a pistola explodiu em sua mão: “Você está condenado a navegar pelos oceanos pela eternidade, com uma tripulação fantasma de homens mortos, trazendo a morte a todos aqueles que avistarem seu navio espectral, e nunca conhecendo um momento de paz.
Além disso, bílis será a sua bebida, e ferro quente sua carne”. Há muitos relatos de avistamentos do Flying Dutchman, muitas vezes por marinheiros barbudos reputados e experientes, incluindo o Príncipe George de Gales e seu irmão.
Tripulações registraram avistamentos do The Flying Dutchman ao largo da Península do Cabo. Ele também foi visto em Muizenberg, em 1939.
Em um dia calmo, em 1941, uma multidão na praia de Glencairn viu um navio que parecia ativo, mas que desapareceu quando estava prestes a bater nas rochas. Para a maioria das pessoas que viu o Flying Dutchmann, isso provou ser um presságio terrível.
O livro credita um tal de Hype Science.
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Aqui eu, Barbarrala, prospecto a barbudo do Corsário Esmeralda, me despeço após contar um pouco dessa bela história sobre o Holandês Voador. Que suas barbas cresçam pela eternidade! Ahoy!
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